Se conseguir conversar com os professores e colegas, não precisa mais estudar Japonês?
Apesar de você não ter problemas nos diálogos suas notas de avaliação são baixas.
Você acha que seu filho não tem jeito para os estudos. 
Espere um pouco! Talvez, o que esteja ocorrendo não quer dizer que a criança tem baixa capacidade, e sim que ainda falta capacitá-la para o idioma.
As competências linguísticas incluem "competências linguísticas para o cotidiano" e "competências linguísticas para a aprendizagem".
As competências linguísticas para o cotidiano podem ser adquiridas em um ou dois anos aproximadamente.
No entanto, leva mais de 5 anos, 6 anos ou mais para adquirir as competências linguísticas para a aprendizagem.
Ser capaz de falar em japonês e conversar com amigos não é necessariamente o nível requerido para que você possa entender a linguagem usada na aula. É necessário continuar apoiando o aluno com o idioma Japonês.
Se a criança vier para o Japão por volta dos 10 anos de idade.
Há um dizer "a parede (barreira) dos 9 anos". Aos 9 anos começam a aumentar dificuldades no cotidiano, nos estudos e outros, fazendo com que a criança se depare com diversas barreiras.
Por exemplo nos estudos do primário, aumentam conteúdos abstratos para se estudar. Neste período, começam os treinos para a compreensão de assuntos abstratos. Se uma criança ou adolescente vier ao Japão quando tiver entre 9 e 15 anos e dedicar seu tempo estudando Japonês e não puder assistir as aulas adequadamente, faltará treino para praticar esse tipo de raciocínio.
A criança não entende fração e porcentagem. Não consegue entender as frases de Matemática e Aritmética. Não consegue entender o movimento das estrelas, o fluxo de eletricidade, a mudança de produtos químicos, etc. Não consegue entender aquilo que não é visível aos olhos. Mesmo que se explique como é este trabalho, explicando somente por palavras é difícil de entender.
É necessário treinar o raciocínio abstrato. Pode ser que leve algum tempo até que a criança ou adoslescente consiga entender. No entanto, se fizer treinos contínuos, certamente irá adquirir esta competência.
Depois que entrar no Ensino Médio (Koukou) depois fica tudo bem?
 Cerca de 10% dos estudantes que precisam de educação em japonês abandonam o Ensino Médio. 
A taxa de abandono é de 1% para estudantes sem problemas com o Japonês.  
Especialmente no caso do Ensino Eédio em regime de meio período, quase metade dos alunos parece parar no caminho.
Depois de entrar no Ensino Médio, isso não significa que está tudo bem. É necessário continuar a apoiar o estudante para que possa se formar. Se você acha que há pouco apoio escolar, por favor venha estudar.
Vamos estudar vários assuntos juntos, assim como o Japonês. Queremos garantir que os gastos com as aulas do Ensino Médio e o tempo gasto não sejam desperdiçados.
Devo usar japonês mesmo em casa, ou não?
Afinal, para frequentar escolas japonesas, é melhor usar Japonês dentro de casa?
Esse modo de pensar parece ter problemas de fato.
Por exemplo, se um pai se referir a "alto" (takai) ou a "gordo" (futoi) ou a "amplo" (hiroi) usar a mesma palavra "ookii" (grande) existe a possibilidade de que a criança não consiga distinguir bem esses conceitos distintos. Nesta linha de pensamento, no inglês no caso, parece que ocorre o mesmo, haverá dificuldades também de distinção de palavras como "big", "large", wide" e etc.
Quando os pais falam em uma segunda língua que não dominam, as conversas entre pais e filhos ficarão em níveis abaixos dos de entendimento para a idade da criança. Se pais e filhos conversarem em um idioma que ambos se entendem bem, poderão conversar com mais profundidade.
Isso está amplamente relacionado ao desenvolvimento de habilidades de pensamento abstrato. E à partir da metade do ensino fundamental e do ensino médio, as diferenças ficam mais evidentes. Os pais devem falar com seus filhos em seu idioma preferido e, se os filhos desenvolverem sua capacidade de raciocínio, poderão pensar de forma profunda tanto em japonês quanto em outros idiomas.